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    1. OBESIDADE
A Organização Mundial de Saúde define a obesidade como uma acumulação excessiva de gordura, que promove alterações morfológicas e fisiopatológicas, responsáveis por reduzir o tempo e a qualidade de vida(1). Esta doença representa um dos maiores problemas de saúde pública e a sua prevalência tem vindo a aumentar a nível global(2) e nacional(3) nas últimas décadas. Em Portugal, 57,1% da população adulta apresenta excesso de peso (22,3% com obesidade e 34,8% pré-obesidade)(3). É uma doença crónica, na qual há uma interação entre variáveis metabólicas, genéticas, culturais e socioambien- tais(2) (Figura 1).
DOENÇA METABÓLICA CRÓNICA
DE ORIGEM MULTIFACTORIAL
 Atividade Física
 Padrão Alimentar
 Ambiente Predisposição Disruptores Deficiência Défice de Microflora Stress Cronobiologia Medicamentos Sono Obesogénico Genética Endócrinos de Vitamina D Micronutrientes Intestinal
 Figura 1: Obesidade - Doença Multifatorial(2)
Para debelar esta epidemia mundial, é premente repensar sobre as estratégias vigentes(2,4,5). Existe uma lacuna no que diz respeito ao tratamento para os indivíduos que não respondem suficientemente às interven- ções comportamentais e de estilo de vida, e que não são candidatos viáveis à cirurgia bariátrica(5) (Figura 2).
Lacuna no Tratamento
                            0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% % PERDA PESO
Figura 2: Opções limitadas entre o estilo de vida e cirurgia(5).
Diante da escassez de opções para o tratamento da obesidade criou-se o MÉTODO3FASES®, uma intervenção protocolada centrada no indivíduo com excesso de peso, adaptada aos hábitos e estilos de vida da população portuguesa. Este método visa a redução do peso e massa gorda, bem como a de outros parâmetros associa- dos à obesidade, alteração de estilos de vida e manutenção do peso a longo prazo.
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Intervenções Comportamentais
Cirurgia Bariátrica



















































































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