Ainda se recorda do tempo em que ovos só podiam ser consumidos no máximo 2 vezes na semana? Pois é, a ciência evolui, e com ela a noção de que o ovo não é o alimento-vilão que julgávamos ser.

Na realidade, a má fama do ovo deve-se ao seu teor em colesterol e foi crescendo desde a década de 60, quando se começou a perceber a relação entre este tipo de gordura e a saúde cardiovascular.

No entanto, nos dias que correm, já se deve ter apercebido que há maior permissão no consumo de ovo, fazendo parte do quotidiano de muitas pessoas. Mas então, como ficamos? Pode ou não pode comer ovos com frequência? Bem, como seria de esperar em nutrição, a resposta… depende! Mas a Dieta BioTrês® vai explicar-lhe alguns dos motivos, pelos quais, o ovo é considerado um alimento tão interessante.

 

  1. Rico em nutrientes: o ovo é fonte de proteínas de alto valor biológico, vitaminas B2, B5, B12, folato, selénio, ferro, iodo e fósforo.
  2. Ajuda na manutenção da saciedade: devido à conjugação de proteína e gordura, o ovo é um ótimo auxílio na manutenção da saciedade e, por isso, um aliado nas dietas de emagrecimento.
  3. Fonte de colina: a colina é um nutriente diretamente relacionado com a função cerebral, por ser precursor da acetilcolina, que intervém diretamente na transmissão de impulsos nervosos.
  4. Fonte de ómega-3 e vitamina D: o ovo é uma forma prática de aumentar o seu consumo de vitamina D, bem como deste ácido gordo essencial.
  5. Não tem impacto negativo no colesterol: a ciência tem vindo a demonstrar que o colesterol sanguíneo não é necessariamente consequência do colesterol alimentar (exceto em casos de pessoas hiper-responsivas). Devido ao seu teor em ómega-3, o ovo ajuda na manutenção de bons valores de HDL, o chamado “bom colesterol”.
  6. Melhora a saúde da visão: devido à presença de vitamina A, E e selénio, que são antioxidantes importantes na saúde da retina e degeneração ocular. Também contém luteína e zeaxantina, que reduzem o risco de desenvolvime­­nto de algumas doenças.
  7. Fonte proteica económica e versátil: com cerca de 7g de proteína por ovo, é uma das fontes proteicas de alto valor biológico mais económicas, mas também, mais fácil de consumir, podendo ser incorporada em receitas doces ou salgadas.

 

Dê preferência a ovos biológicos, de galinhas criadas ar livre ou alimentadas com ração enriquecida em ómega 3. Independentemente de todas as virtudes já citadas, a quantidade e a frequência do consumo de ovo deve ser sempre personalizada e inserida num plano alimentar elaborado por um nutricionista.